quarta-feira, 9 de março de 2011

Parte II

No doce balanço dos ventos a sensação da queda era efemera o perfume delicado do rozeiral logo abaixo começava a fluir em seus pulmões foi neste impeto em que ele ouviu aquela nota que nada lembrava a uma voz apenas a um cristal.
-Crucius... Crucius venha a mim pequena criança!
Seus olhos marejantes lhe enganavam?
A forma delicada e sinuoza de uma mulher lhe aparecia a sua frente ela seria um anjo?
Mas ele não merecia os céus e por mais que ela fosse bela havia algo de cruel em sua feição.
-Venha ! Venha!
Aquela voz delicada como cristal aquele ar majestoso começavam lentamente a tocar-lhe.
-Você vai mesmo permitir que Saira seja tocada por outro?
A risada cortou o vento como uma lamina fria aquele som transformava tudo em o mais puro e rubro céu.
Ele não via mais nada e naquele momento a energia dela o envouveu luxuria e sangue eram seu gosto poder e devasidão eram sua lenta dança.
E quando o vermelho carmesim finalmente baixou viu o corpo de Armand em seus braços seu algoz morto porem era tarde Saira estava morta. A dor a furia lhe consumiam a alma ele gritava.
A forma delicada e rubro o abraçava.
-É uma pena Crucius que me ouvira tão tardiamente agora sua preciosa está morta seguindo a trilha que era para tu seguires. Que fará agora crucius?
Ele olhava com ar de desalento.
- Quem es tu vil criatura?
Ela ria baixinho com ar de menina.
- Quem pergunta é claro que sou um demonio! Porem dizem que se um demonio como eu diser seu nome aquele a quem serves será controlada eternamente então pode me chamar pelo nome daquilo que desejas Saire a demonio dos desejos.

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